Às vezes sinto que tudo já é tão exposto (e imposto), tão enérgico e chamativo, que se torna exaustivo… e perco as forças… me recolho… me encolho…
É tanto barulho, tanta informação, tanta pose e aparência, que me cubro… de silêncio…
É tudo tão importante, emergente, urgente e pra ontem… que deixo para depois…
É tanto estímulo, tanto evento, tanto movimento o tempo topo, que minha reação é parar…
É tudo tão extremo e excludente, explodindo pelos “Ares”… que Eros já era… e fico pra trás nas vãs tentativas de relativizar e relacionar.
É tanto espetáculo e frenesi, que insisto naquilo que é mais simples.
Eu ando por aí… recolhendo flores e folhas que caem murchas no chão… buscando a beleza do esquecido e subestimado.
Tudo aquilo em que se deposita valor tem capacidade do belo…
E o valor? Onde está?
Que possamos brotar e florescer nossos mais caros valores! E não me refiro ao financeiro!
Essa singela flor poderia ter perdido sua beleza e seu valor, mas não perdeu…
Virou arte!
❤️
E você? Também fica exausta(o) com o modus operandi da vida contemporânea instantânea, hiper conectada e virtualizada?
Pois é… Por isso resisto bravamente aqui, como esse espaço onde posso me demorar… E por vezes “sumo do mapa” para me reabastecer desses excessos.
Me conta como você lida com isso!
Uma flor para você!
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