Meu 3º desenho de figura humana a lápis de cor.

Comecei errando…

A figura ficou maior do que devia, fora de enquadramento. Virei a folha para tentar novamente e corrigir o erro, mas o professor sugeriu que eu continuasse do jeito que estava. Ele disse que eu não precisava enquadrar a figura toda e que poderia utilizar apenas áreas específicas dela, fazendo um recorte daquilo que eu queria reproduzir.

Aceitei a sugestão e encarei o “erro” de enquadramento como uma oportunidade de fazer um recorte diferente. Apesar de não ser o que eu queria desde o início, acabou funcionando super bem…!

No desenho, lidar com erros e imprevistos é uma constante. Acho que em qualquer arte, e até mesmo para profissionais… É um processo que vai sendo construído aos poucos e através de muitas experimentações. Não dá pra saber onde vai dar desde o início. Por mais que o artista procure controlar as variáveis, não dá para prever e controlar totalmente o resultado e isso que é o mais fascinante.

O aprendizado se faz presente em cada etapa e tudo é uma oportunidade para aprender. E, pode apostar, o aprendizado emocional é o maior de todos. Esse a gente leva pra vida. Lidar com os erros e imprevistos é a maior arte no final das contas, afinal não é incomum a gente passar por situações como essa na vida, né…?!

Erros fazem parte da vida. É impossível eliminá-los, então nos resta aprender a lidar com eles e aprender. Quando a gente deixa de focar no erro e passa a focar em como transformar e superar o obstáculo a vida passa a fluir melhor e fica muito mais leve. 

Essa é a verdadeira arte por trás da arte (da vida).