Decidi que não quero que meus medos e pensamentos negativos me limitem. Não quero que a sensação de não saber o suficiente, de não ter vivido o suficiente, de não escrever bem o suficiente, de não ser boa o suficiente e tantas outras sensações me impeçam de fazer algo que eu verdadeiramente queira.
Não quero mais que o medo de ser julgada me limite e me aprisione. Sempre que pensei em tornar público algum escrito meu – ou qualquer outra coisa minha – , eu paralisava só de imaginar o que poderiam pensar de mim – “que menina viajante”, “que lunática”, “como ela teve coragem?”, “tem que aprender a escrever” e tudo mais que uma mente cheia de medo pode criar.
Mas resolvi assumir o que sou, como sou, bonito ou não, bom ou não, viajante ou não, complexo demais ou não. Eu sou o que sou e não quero mais resistir a isso, nem pelas limitações do meu ego e nem pelas dos outros. Resolvi simplesmente ser, assumir, aceitar e me expressar (mesmo com frio na barriga)!
Sempre gostei de escrever, não porque eu faça isso bem, mas pelo bem que isso me faz. Colocar no plano real o que se passa no mundo das ideias é mais do que uma forma de me expressar, é também tornar real, presentificar e materializar o meu mundo, é uma forma de me organizar mentalmente, é uma forma de me conhecer e reconhecer meu mundo interior e aquele que me cerca.
Escrever é uma forma de aliviar dores e angústias, é uma forma de expandir amor, é uma forma de provocar questionamentos e florescer consciência.
É dar vazão ao que existe dentro de mim, seja o que for, seja como for. Sou eu.
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